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Resenha: Segunda Chance - Kamila Villarreal




Sinopse:O engenheiro sueco Mikael Karlström vem ao Brasil para trabalhar em uma multinacional, junto com sua filha Marie. A jornalista Diana Ferreira está no auge de sua carreira em uma revista literária. Ao salvar a filha de Mikael de um ataque, Diana teria sua vida irremediavelmente alterada. Enquanto isso não acontece, a jornalista, sua filha, Céline e sua mãe, Lucrécia, vão levando uma vida pacata em uma casa rústica em Atibaia, interior de São Paulo. Dois adultos que terão um ano para redescobrir o amor, misturando português, inglês e sueco.




Livro: Segunda Chance / Autora: Kamila Villarreal / Gênero: Romance/ Ano de Lançamento: 2016 / Editora: Independente / Idioma: Português / Comprar: Amazon.


Recebi esse livro em parceria com a autora e eu gostaria de agradecer imensamente pela oportunidade de ler e revisar seu livro. Eu amei mesmo que meu e-mail não tenha colaborado a primeira vez e só visse o e-mail dela muito tempo depois na lixeira. Obrigada mesmo assim, mesmo atrasada. Obrigada!!!!!

Nesse livro nós vamos conhecer a Jornalista Diana Ferreira, ela é mãe solteira de uma adolescente e dona de uma revista que cada vez vem crescendo mais. Ela sofreu muito na vida dela como vítima de um relacionamento abusivo, mas através dele ganhou seu maior presente: sua filha. Certo dia, Diana salva uma jovem de ser violentada na rua e acaba conhecendo o Engenheiro Mikael, um Sueco que trabalha em uma multinacional e se vê compelido a vir para o Brasil com a sua  filha adolescente pelo período de um ano. Por serem vizinhos, eles começam a se aproximar cada vez mais e constroem um relacionamento que tem tudo para dar certo, exceto que ele tem o prazo de validade de um ano que é o tempo que o engenheiro ficará no Brasil.

Para começo de conversa, eu gostei muito da escrita da Kamila, não sei se esse é ou não o primeiro livro dela, mas eu gostei muito da narrativa fluída e com poucos erros. Eu percebi que ela tenta fazer um tipo de romance que eu gosto, uma história longitudinal em que os personagens vão crescendo juntos e enfrentando vários obstáculos ao longo do tempo. Aqui conseguimos acompanhar o período de um ano do casal e isso foi muito legal, gosto de histórias assim, se aproximando cada vez mais do mundo real. Por outro lado, encontrei algumas falhas de execução, como o fato de que, por vezes, os acontecimentos passam rápidos demais, sem serem explorados. Como já disse, não sei se esse é a primeira obra dela ou não, mas acho que essa falha poderá e vai se aperfeiçoando com a experiência de escrita. Faltou maturidade, coisa que pode ser facilmente corrigida.

Outra coisa que me incomodou um pouquinho, foi o fato da autora narrar alguns diálogos em inglês com tradução, partes em sueco com tradução ou até mesmo falando de uma forma bem travada. Eu entendi que ela quis mostrar a dificuldade que o Mike e a filha tinham com a língua, entretanto isso deixou, na minha opinião, o começo da leitura arrastado. Apesar dessa lentidão do começo eu me viciei na história e me vi torcendo pelo casal, comecei a pensar como seria a história dos filhos deles e senti raiva das atitudes deles. Me apaixonei pelo Mikael e odei a mãe da Diana. Todo livro que consegue me fazer sentir isso, é um livro que merece meu respeito. 

Tenho certeza que a Kamila ainda vai longe se ela realmente investir na escrita, ela conseguiu criar uma história dela, sem alusão a cinquenta tons de cinzas ou outros livros famosos. Aqui não temos o clichê de homem pegador e impossível de conquistar, nós vemos uma história entre duas pessoas maduras e com família que buscam um no outro uma forma de ser feliz. Vale a pena a leitura apesar dos pesares.

Resenha: A Montanha da Lua - Mari Scotti

Sinopse:Há séculos uma verdade acompanha cada herdeiro do ducado de Bousquet: A Maldição dos Hallinsons.
Conta-se que a tragédia os acompanha, levando à morte as esposas em seu primeiro ano de matrimônio. Geração após geração, aprendem sua sina e a regra a seguir para possuir uma união frutífera e longa.
Octávio Hallinson Segundo sofre as consequências de não seguir estes ensinamentos. Viúvo, isolou-se da sociedade, fugindo da responsabilidade de casar-se novamente para providenciar um herdeiro para seu título.
Um homem marcado pela dor.
Mical Baudelaire Nashgan sempre foi uma mulher decidida, enfrentando as ordens de sua tia e negando-se a seguir o protocolo que obrigava mulheres a procurar maridos apenas por posse de títulos e dinheiro e não por amor.
O posicionamento contraditório aos costumes afastou os candidatos, tornando-a uma das únicas solteironas que sua província conheceu. A mais bela dentre elas.
Uma tragédia a coloca frente aos perigos da floresta aos pés da Montanha da Lua e seu futuro torna-se incerto e assustador.

Livro: A montanha da Lua (Família Hallinson #1) / Autora: Mari Scotti / Gênero: Histórico/ Ano de Lançamento: 2015 / Editora: Independente / Idioma: Português / Comprar: Amazon.



Quatro estrelas com gosto de cinco! Esta é a segunda obra que eu leio, algum livro da Mari Scotti e definitivamente ela se tornou uma das minhas queridinhas. Ela é muito boa, madura mesmo na escrita e cada um livro é diferente do outro, o que me faz imaginar o que ela irá aprontar no próximo livro. Esse livro mesmo, A montanha da Lua, é o primeiro livro da série, sendo que o primeiro livro que eu li dela foi o segundo dessa série, ou seja, mudei um pouco da ordem natural das coisas, mas não perdi a graça desse livro, pois são diferentes. Na verdade, esse livro conta a história dos pais do mocinho do segundo livro.

Aqui conhecemos a Mical, uma mocinha que mesmo sabendo dos perigos da floresta resolve pegar um atalho para casa por ela. E lá ia ela com sua capa vermelha quando de repente viu-se seguida por um ser muito misterioso que a rapta e a leva para uma velha cabana na montanha da Lua. Não, você não se enganou. Essa história começa de um jeito muito parecida com a Chapeuzinho Vermelho, o que me lembrou uma releitura dessa história, mas as semelhanças param por aqui, pois esse é um livro de época muitíssimo bem narrado que trás, uma mocinha a frente de seu tempo e sem papas na língua e um duque que, apesar de fofo e respeitador acredita que sofreu uma maldição.

Segundo a maldição, todas as mulheres que um homem de sua família amava, tinha um filho homem e com isso depois faleciam. Certo de seu destino, ele primeiro se isola na montanha da lua, mas depois de um tempo resolve assumir o seu Ducado e tenta de todas as formas não se apaixonar por Mical. Como ela entra no bolo? Isso vocês terão que ler. O ponto é mostrar uma coisa que está muito presente nesse livro que como as crenças que uma pessoa tem afeta a vida da pessoa como um todo. A crença do Duque afeta o seu jeito de ver a vida e para ele se organizar ele teve que achar um fato que na cabeça dele fosse cabível, mesmo que isso não fosso tão lógico com a verdade. Gostei muito da forma como isso foi trabalhado aqui.

Por outro lado, me incomodou o fato que algumas partes do livro eu pude comparar a escrita da julia Quinn. A Júlia é ótima, não me levem a mal. Eu amei O duque e Eu, mas o melhor do segundo livro dessa série foi o fato da autora ter uma escrita própria e não inspirada. Fiquei chateada quando eu vi que aqui teve inspiração. Não tirou o mérito, mas teve sim uma inspiraçãozinha aí. Mais uma vez saliento que o diferencial foi como as crenças foi trabalhado aqui. Isso foi o que diferenciou a escrita e fez a autora voltar a ter um enredo dela, sabe?

Mais uma vez reitero, a escrita da Mari é divina. Muito bem colocada e pesquisada e isso me faz indicar a todas as pessoas que eu sei que gostam de ler. Não vejo a hora de conseguir ler mais livros dela e até mesmo o terceiro livro dessa série linda.




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